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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Concessionária Águas de Nova Friburgo inaugura a primeira estação de tratamento de esgoto da cidade

Por: Carla Tank
Rios Limpos novamente. Finalmente, o friburguense terá o tratamento que merece. A primeira Estação de Tratamento de Esgoto da cidade, ETE-Olaria, foi inaugurada no dia 13 (treze) de julho. Foram seis meses de obra para dar forma a segunda maior Estação do projeto, que prevê a construção de mais outras cinco.  Nos próximos três anos serão construídas ETEs no Centro, Cônego, Conselheiro Paulino, Ponte da Saudade e Córrego Dantas. Juntas vão tratar cerca de 1 bilhão de litros de esgoto, ou seja, 90% de todo o esgoto da cidade. Volume que hoje, é jogado in natura nos rios da cidade.
Localizada em uma área de 2.000 m2, na Avenida Conselheiro Julius Arp, a ETE- Olaria foi projetada para receber um volume aproximado de 310  milhões de litros de esgoto por mês, beneficiando cerca de cinquenta mil friburguenses de treze bairros do entorno. Além da estrutura arquitetônica diferente dos modelos convencionais de estação de tratamento de esgoto, incluindo o projeto paisagístico feito pelo escritório Burle Marx, a tecnologia utilizada também inova. Pela primeira vez no estado do Rio de Janeiro, uma empresa de saneamento vai utilizar o sistema MBBR - Moving Bed Biologic Reactors, que permite que cerca de 95% por cento da matéria orgânica seja removida durante o processo de tratamento do esgoto.
Como vai funcionar a ETE Olaria
Uma vez captado pelos interceptores, o esgoto chega à estação. As duas primeiras etapas são o hidrociclone e a peneira rotativa, onde são retiradas as partes sólidas do esgoto.  Em seguida, vem o tanque anóxico, uma espécie de câmara sem oxigênio onde o nitrogênio (N2) do esgoto é retirado. Depois, segue para os tanques aerados quando milhares de microorganismos se alimentam de toda matéria orgânica.  Saindo do tanque o esgoto vai para o decantador, onde o excedente de lodo é decantado. Após essa etapa, o lodo é seco na centrífuga e encaminhado para o aterro sanitário. Já o esgoto tratado é finalmente devolvido aos rios. Um processo inovador que necessita de um espaço relativamente pequeno, sem ruídos e sem emissão de odores.


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