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terça-feira, 17 de agosto de 2010

CONCEITOS PARA UMA VIDA SAUDÁVEL

Mulheres: mudanças que pedem atenção
Por Renato Marques
Com mudanças vividas nos últimos 50 anos, mulheres passaram a ser mais exigidas e passaram a cuidar mais da saúde.
A vida das mulheres mudou muito nos últimos 50 anos. Mais independentes, conquistaram espaço no mercado de trabalho, passaram a casar mais velhas e retardaram significativamente a primeira gravidez. Essas mudanças, no entanto, fizeram com que as mulheres precisassem tomar algumas precauções extras com a saúde. "Hoje, elas estão procurando o conhecimento do seu corpo e até mesmo descobrir como podem conduzir o trabalho de parto da melhor forma", diz a professora do departamento de enfermagem da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Vitória Regina Petters Gregório.
Essa "revolução" fez com que as mulheres se tornassem vítimas preferenciais de um dos principais males de hoje: o estresse. Acumulando os trabalhos da casa com suas funções profissionais, a exigência passou a ser maior, o que exige mais da saúde. "Hoje a mulher tem uma atenção muito grande para o mercado de trabalho, mas também passou a se concentrar na prevenção de doenças", explica o médico do ISBEM (Instituto de Saúde e Bem Estar da Mulher), Luciano de Melo Pompei.

Segundo Pompei, as mulheres estão mais suscetíveis a doenças ligadas ao estresse, embora essas não sejam exclusivamente suas. "Essa agitação aumenta os risco das doenças relacionadas ao estresse, como doenças cardíacas, hipertensão, por exemplo, ou distúrbios digestivos", explica. "Já na parte ginecológica, as mulheres mais ativas acabam tendo um risco pouco maior de endometriose."

Nesse sentido, o foco de vida saudável para mulheres está diretamente ligado à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e, principalmente, contra males ligados à fertilidade. "A prevenção de doenças sexualmente transmissíveis é fundamental porque a atividade sexual aumentou de freqüência, o que aumenta o risco de contrair DST. Além disso, há o papiloma vírus, o HPV, que tem ocorrido com bastante freqüência", explica Pompei.
No caso das mulheres, a atividade física ganha um destaque relevante em vista do problema da osteoporose. Doença grave que enfraquece os ossos deve ser prevenida na alimentação e com reforço físico desde a adolescência até a fase adulta. "Pensando muito mais em longo prazo, a mulher tem o risco da osteoporose, particularmente depois que ela entra na menopausa. Mas a prevenção deve começar na adolescência, com uma dieta rica em cálcio e realização de exercícios físicos", afirma Pompei.
A compleição física das mulheres, no entanto, também desvia atenção para a programação da atividade física. "A mulher, fisicamente, é mais exposta a lesões. Por dois motivos básicos. O primeiro é porque sua característica muscular faz com que ela tenha mais potencial à lesão porque tem um pouco mais de gordura no músculo", explica o professor do curso de Fisioterapia da Unicid (Universidade da Cidade de São Paulo), Sérgio de Souza. "O segundo é porque a maioria das mulheres ainda faz dupla jornada. Elas trabalham e têm atividade em casa. Isso provoca um desgaste maior e deixa a mulher mais exposta."

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